domingo, 30 de agosto de 2009

Centros Acadêmicos convocam eleições do DCE-UFG em reunião do CEB


Ocorreu no último dia 29 de agosto o CEB-Conselho de Entidadades de Base que reuniu Centros Acadêmicos da UFG e convocou o processo eleitoral para o DCE- Diretório Central dos Estudantes. O CEB aprovou as contas da gestão Mobilização( 2008/2009), elegeu uma Comissão Eleitoral que irá conduzir as eleições do DCE e também estabeleu normas e prazos para a realização do pleito.

A Comissão Eleitoral aprovada no CEB foi formada com as indicações das seguintes entidades:
*DCE-UFG: Genivaldo " Jont" - Estudante de Geografia
*CA de História de Goiânia - João Victor
*CA de Letras de Goiânia - Poliana Rodrigues
*CA de Psicologia de Jataí - Silmara
*CA de Psicologia de Goiânia - Danilo Oliveira


DATAS E PRAZOS DAS ELEIÇÕES APROVADAS NO CEB:
*INSCRIÇÃO DE CHAPAS: 30 de agosto a 7 de setembro
*PERÍODO DE CAMPANHA: 8 a 21 de setembro
*VOTAÇÃO: 22 e 23 de setembro


NORMAS DA ELEIÇÃO APROVADAS NO CEB:
*Todo estudante regularmente matriculado tem direito de votar e ser votado, increvendo uma chapa dentro dos prazos estabelecidos.
*A chapa para se inscrever deve conter 13 nomes, sendo que é obrigatório haver integrantes de no mínimo 3 dos 4 campis existentes. (Catalão, Jataí, Goiânia e Goiás)
*Os documentos necessários para se inscrever a chapa , são a cópia da identidade e do comprovamte de matrícula de todos 13 membros.
*O teto para gastos na campanha é de 2.000 reais, sendo proibido a doação de qualquer tipo de brinde
*Fica proibida a passagem em sala e interferência de pessoas alheias à UFG no processo eleitoral
*Fica configurada como boca de urna e portanto proibida a passagem em sala para campanha nos dois dias de votação.


As fichas de inscrição de chapas estão a disposição de todos estudantes na copiadora do DCE-UFG no Campus 2 de Goiânia, na copiadora do CA de Pedagogia no Campus 1 de Goiânia e também para impressão aqui no blog do DCE.

CONTATOS COM A COMISSÃO ELEITORAL:
dceufg@gmail.com 3521-1255/8597-2858


REGIMENTO ELEITORAL disponível AQUI
FICHA DE INSCRIÇÃO INDIVIDUAL disponível AQUI
FICHA DE INSCRIÇÃO DA CHAPA disponível AQUI

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

A gestão MobilizAção está acabando...

Durante esse um ano à frente do DCE muitas parcerias foram feitas...
Veja aqui no blog o que alguns desses parceiros têm à dizer.

"Agradeço em nome do C.A de odonto a boa relação estabelecida nesta última gestão do DCE na qual presenciamos o engajamento e a coragem da mudança. E acima de tudo a oportunidade de abertura com outros centros acadêmicos, movimentos sociais, ou seja, outras realidades. O ganho é de todos nós."

Tiago Dias Gomes
Presidente do Centro Acadêmico de Odontologia Horace Wells - UFG



É com grande prazer que o CA de Educação Física, vem através dessa publicação, relembrar as lutas que tocamos juntos durante nossas gestões, começando pela luta contra o aumento do RU, da qual fizemos parte das assembléias e manifestações lutando pelo fim do controle privado do restaurante, por um preço justo a todos e por uma comida de qualidade, da Calourada Unificada, onde o curso de Educação Física se fez presente em peso em todos os espaços, inclusive nas reuniões de organização do evento e apadrinhando um debate, no Ciclo de Debates, na luta contra o aumento da passagem de ônibus, onde estivemos não apenas como entidade, mas também levamos nossos estudantes para lutar contra o aumento abusivo do preço da passagem, que atinge de forma tão covarde a todos nós estudantes, fora as lutas do dia a dia, reuniões entre outros espaços. Ressaltamos a importância da união de todos os CA's com o DCE, entendemos que todos os cursos possuem as suas demandas específicas, porém se nós queremos um verdadeiro movimento estudantil de luta na nossa Universidade é preciso unir forças em torno de nossas reivindicações enquanto cidadãos e estudantes futuros trabalhadores.

Weberson Alves Barbosa - Centro Acadêmico de Educação Física

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Convocatória para CEB

DCE convoca CEB que irá organizar novas eleições da entidade

Conforme deliberado em reunião ,o Diretório Central dos Estudantes da UFG convoca para o dia 29 de agosto de 2009 às 9 horas no Auditório da Faculdade de Educação o CEB-Conselho de Entidades de Base com a seguinte pauta :
1 - Balanço da gestão 2008/2009;
2 - Prestação de contas;
3- Convocação do processo eleitoral do DCE e eleição da Comissão Eleitoral.

Participam do CEB-Conselho de Entidades de Base com direito a voto um representante de cada Centro Acadêmico e Diretório Acadêmico, apresentando os documentos de fundação,posse da diretoria do CA,além da ata da reunião do CA que define o representante da entidade no CEB. Participam com direito a voz todo estudante regularmente matriculado na UFG.


Maiores informações:
Paulo Winícius - 8457-1067
João Vitor - 8598-2858
ou pelo email dceufg@gmail.com

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Carteirinhas prontas no DCE

As pessoas com o nome abaixo estão com a Carteira de Estudante pronta no DCE:

Alexandre Santos Laurentino (História)
Ana Flávia Sergia Manzan (Odonto)
Heloane Grecco Maia (Jornalismo)
Juliana Borges de Abreu (Biologia)
Keila Sandra Silva Filgueira (História)
Leonardo Peixoto de Amorim (Agronomia)
Lucas Soares Rodrigues (Eng. de Alimentos)
Marcio Alves dos Santos (História)
Nayaea Laruccy Firmino Alves (Matemática)
Nubia Alves Lucas (História)
Regis Kamimura (Pós/ Veterinária)
Silvia Mara Afonso da Silva (Pedagogia)
Tobias Lourençoni da Silva (Ed. Física)

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Fresquinho!


Confira a quarta e última edição do jornal da Gestão MobilizAção!

Devolução das taxas de matrícula: o que mudou?

No início desse ano o DCE-UFG passou a utilizar um novo procedimento judicial para reaver os valores das taxas de matrículas pagas pelos estudantes.

Isso foi possível porque, graças às pressões estudantis e a decisão do Supremo Tribunal Federal que considerou que as Universidades cobrarem taxa de matrícula viola a Constituição Federal, a UFG passou a emitir um documento com o valor devido para cada estudante. Ou seja, a UFG se declarou devedora das taxas.

Essa atitude da UFG possibilitou o uso de uma espécie de ação judicial simplificada, que ocorre nos Juizados Especiais Federais e que permite o ingresso em juízo sem advogado, porque a questão se tornou simples de ser resolvida e a quantia em disputa é de pequeno valor.

Não sendo mais necessário o trabalho de advogados, que antes teriam de provar com boletos o que cada estudante deveria receber de volta, o DCE resolveu viabilizar essas ações simplificadas e passou a adotar um novo procedimento, que pode ser conferido no seguinte link.

Algumas pequenas mudanças ocorreram nos tipos de documentos que se deveria apresentar. Mas seguindo o passo-a-passo descrito no manual de procedimentos pode-se reaver o valor das taxas de forma razoavelmente rápida, se comparado à famigerada lentidão da Justiça comum. Em cerca de
cinco ou seis meses, a depender da sobrecarga de trabalho do poder judiciário, é possível ter o dinheiro de volta e a custo quase zero.

Para maiores informações, contatar dceufg@gmail.com.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Sem taxas e com o dinheiro de volta!

Uma grande batalha daqueles que militam por uma educação de qualidade, é que esta seja gratuita. Nas universidades públicas, em especial as federais, a cobrança de taxas sempre foi questionada pelos estudantes. A taxa de matrícula era o alvo principal deste questionamento que chegou as vias judiciais. Na Calourada Unificada UFG 2008 o DCE pressionou a Justiça Federal e conseguiu fazer valer a decisão que proibia a cobrança de taxas, garantindo a matrícula de todos que não houvessem pagado aquele ano.

Ainda neste ano graças a uma mobilização de vários DCEs do país, o STF(Supremo Tribunal Federal) extinguiu de vez a cobrança de taxas em todas as universidades federais do Brasil. Desde então nós temos lutado para que haja restituição do dinheiro que os estudantes indevidamente pagavam a UFG. Recolhemos vários processos e já demos entrada em todos aqueles que continham todos os documentos.


Você que deixou seus documentos no DCE, confira aqui como anda seu processo:

> Protocolados
> Processos de 2008 (faltam documentos)
> Processos de 2009 (faltam documentos)

Os documentos necessários para entrar com o processo são:
1. Formulário solicitando levantamento de valores pagos à UFG (pegar no DAA - Prédio da reitoria)
2. Original e cópia do levantamento emitido pela UFG
3. Duas vias da petição inicial da Ação de Cobrança devidamente preenchidas
4. Duas cópias do CPF
5. Duas cópias do documento de Identidade (RG)
6. Comprovante de endereço atualizado



Para maiores informações: dceufg@gmail.com
ou leia aqui

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

DCE e CAs da UFG realizam Calourada de segundo semestre entre 10 e 14 de agosto

"Consciência para ter coragem"




O próximo semestre letivo começa na UFG dia 10 de agosto, segunda-feira. Na ocasião, milhares de estudantes de Graduação e Pós-graduação iniciam ou retomam suas atividades. Para receber calouros e veteranos, nada melhor que festa com reflexão. O Diretório Central dos Estudantes (DCE), em parceria com os Centros Acadêmicos, prepara uma semana intensa de integração com debates, manifestação e show com o cantor Marcelo Nova, eterno vocalista da banda Camisa de Vênus.

Embalado pela canção “Primavera nos dentes”, do extinto grupo Secos e Molhados, o movimento estudantil escolheu para abrir as atividades de agosto o tema “Consciência para ter coragem”. A idéia é aproveitar a ocasião da calourada e despertar nos alunos a vontade política. “Acompanhar as aulas não basta, é preciso estudar e debater. O estudante deve saber que entra na universidade para transformar”, destaca Paulo Winícius Teixeira, aluno do 5° período de licenciatura em História e um dos coordenadores do DCE.

Na programação, estão previstas “rodas de conversa” com os novatos para apresentar o funcionamento de um centro acadêmico e tratar dos desafios da militância estudantil, dentro e fora da UFG. Também são destaques da calourada desse segundo semestre: passeata contra a crise econômica e o desemprego, a ser realizada em parceria com movimentos sociais e sindicais; debate sobre “Academia, formação e militância”, com o professor do departamento de Filosofia da UnB, Rodrigo Dantas; e conversa ao vivo, na Rádio Universitária, com o cantor Marcelo Nova.

O encerramento da semana de integração será feito na noite de 14 de agosto, durante a festa de inauguração da nova sede do DCE, no câmpus 2 da UFG. Apóiam a calourada a Associação dos Docentes da UFG (Adufg), o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), a Pró-reitoria de Extensão e Cultura (Proec), o projeto de extensão Magnífica Mundi e o coletivo Pavio Soluções Filosóficas. Mais informações: www.mobilizaufg.blogspot.com.

Programação:

De 10 a 14/08/2009 (segunda a sexta-feira) – Rodada de conversa com calouros de Goiânia e Jataí.

13/08/2009 (quinta-feira)

10h – Debate*: “Academia, formação e militância”.
Participação: Rodrigo Dantas/ UnB/ Andes

14/08/2009 (sexta-feira)

8h – “Ato contra a crise econômica e o desemprego”.
Saída: Câmpus Samambaia
Destino: Praça Cívica

15h – Debate* com Marcelo Nova na Rádio Universitária.
Participação: Magnífica Mundi e a Adufg.

20h – Festa Show Calourada 2009/2
Local: Área fechada ao lado da nova sede do DCE – Câmpus Samambaia.


*Os debates gerarão certificados valendo horas complementares.



Fonte : ASCOM-UFG

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Carta Aberta do DCE/UFG à Comunidade Universitária

Estamos em época de consulta para a Reitoria da nossa Universidade, e apesar de termos apenas uma chapa concorrendo, nós do DCE/UFG queremos trazer contribuições ao debate. Antes de tudo devemos relembrar que um de nossos eixos de atuação é a luta por mais democracia na universidade e que infelizmente os moldes desta eleição não são os que queremos. Quando dizemos que está ocorrendo uma consulta é porque independente de quantas chapas se candidatem à Reitoria, o resultado tem que ser aprovado pelo Presidente da República e pelo CONSUNI - Conselho Universitário, estância máxima de deliberação das universidades, onde a representação de estudantes e técnicos-administrativos não é paritária. Vale lembrar que já houveram universidades onde o Reitor foi empossado mesmo sendo o terceiro colocado na consulta.

A atual Reitoria, que é candidata à reeleição, traz entre seus aspectos mais positivos o diálogo, é fato que qualquer C.A. , projetos de extensão e movimentos sociais tiveram acesso aberto à Reitoria. Com o DCE não foi diferente. Compreendendo as limitações que o DCE tem por conta de sua dívida e as dos CA’s pelas poucas fontes de renda, vários eventos foram apoiados pela Reitoria e por suas Pró-Reitorias: Calourada Unificada UFG (2008 e 2009), Ciclo de Debates UFG 2009, V ENUDS (2007), dentre outros eventos acadêmicos. O apoio a Projetos de Extensão, a criação dos cursos de Pedagogia da Terra, Licenciatura Indígena,Direito para beneficiários da Reforma Agrária e a luta pela implementação da TVUFG também figuram entre os aspectos positivos dessa Reitoria. É fundamental garantir a democratização da UFG para atividades do movimento estudantil. Mesmo com todos os embates que tivemos sobre os rumos da expansão da universidade a Reitoria esteve pronta a atender nossas solicitações em nome dos estudantes desta universidade. Ainda assim não estamos apoiando a Chapa dos Professores Edward e Eriberto, por termos visões diferenciadas de projeto de Universidade e pelas questões abaixo elencadas.

Foi justamente questionando os rumos da expansão da UFG que o DCE travou uma batalha, -até judicial para algum diretores/as do DCE - com a Reitoria. Em 2007 a Reitoria desta universidade, após lançar projeto sobre expansão noturna, pôs em discussão a sua adesão ao REUNI. Nós fizemos oposição a este projeto ocupando por duas vezes o CONSUNI, escrevendo um contra-projeto, discutindo as particularidades do REUNI, demonstrando as inconsistências do projeto e finalmente derrubando a espinha central do projeto: os BGAs - Bacharelados em Grandes Áreas. Porém , a Reitoria que nos parecia muito aberta convocou o CONSUNI final para aprovar o REUNI na sede da Justiça Federal. Além de ser em um ambiente fora da universidade, cercearam a entrada de estudantes com a presença de policias federais e militares. Diante disto nós ocupamos o Centro de Seleção, sofremos um processo e pouca coisa da pauta de reivindicações assinada pelo Reitor foi cumprida. Sem nos abater continuamos a luta contra este projeto, suas metas quantitativas, e por uma expansão de qualidade voltada para a comunidade.

Outro embate foi em relação ao UFG Exclui, a primeira versão do programa de “inclusão” da UFG. Em sua primeira versão ele não tinha nenhum tipo de reserva de vaga, era de apenas um ano, dentre outros problemas que em parte foram solucionados em sua versão final, entrando em uso no ano passado na UFG. Mais uma vez tivemos dificuldades em discutir o projeto, muito menos que no REUNI é verdade, e dessa vez mais considerações foram aceitas. Em outros pontos importantíssimos para os rumos de nossa universidade não foi só o DCE/UFG ou o movimento estudantil que foi deixado de fora do debate, ousamos dizer que foi a comunidade como um todo. Um exemplo claro foi sobre a política de segurança da UFG, traduzindo, o uso de crachás e contratação de empresa privada para implementação do sistema. Chegamos a nossas unidades e simplesmente vimos o aviso para que tirássemos fotos e nada mais nos foi explicado. A renovação do contrato com a REAL FOOD e o aumento do RU, se reflete também como um processo fechado, pois não houve discussão com os demais segmentos da comunidade universitária.

É magnífico que a UFG esteja sendo ampliada e em parte reformada, mas antes de qualquer coisa é preciso que se esclareça que as obras feitas como as passarelas, o Centro de Eventos e outras ainda não são verbas advindas do REUNI. Para nós o dinheiro público gasto com obras deve ser para espaços públicos. Entendemos que a prioridade da UFG deveria ser a reforma do RU e não a construção de novas lanchonetes. Não queremos dinheiro público investido em obras a serem exploradas pela iniciativa privada dentro de um espaço público federal.


Fazemos aqui um chamado à Chapa Edward - Eriberto para que se posicionem ao lado do movimento estudantil na luta pela aplicação de 10% do PIB para educação, contra as medidas privatistas do Governo Federal, como a lei das fundações estatais de direito privado, PROUNI, leis que limitam o gasto com servidores públicos e que excluem funções de segurança, transporte e alimentação do quadro das universidades e as parcerias público-privado que fazem da universidade pública um centro de apoio às necessidades de mercado. Entendemos que setor produtivo são os trabalhadores e não empresários , e portanto a UFG deve priorizar medidas que facilitem o desenvolvimento social e não somente o crescimento econômico.

Esta é a nossa pauta mínima para a próxima Reitoria da UFG:


· Aumento do valor e número de bolsas;
· Discussão do caráter da “bolsa trabalho” (permanência), pelo fim da substituição de funcionários por bolsistas;
· Contra a renovação do contrato com a Real Food e pela reestatização do Restaurante Universitário;
· Comprometimento com a contratação de professores em regime de DE – Dedicação Exclusiva;
· Abertura da biblioteca aos domingos;
· Abertura do Campus para eventos culturais no período noturno e fins de semana
· Reforma dos espaços físicos dos CAs e construção de espaço físico para os novos CA’s;
· Paridade nos órgãos colegiados e nas eleições dos cargos administrativos;
· Pelo cumprimento da Lei de Estágios no Hospital das Clínicas;
· Realização de Assembléias Universitárias para nortear as decisões mais importantes da UFG;
· Pela retirada dos processos contra os estudantes que ocuparam o Centro de Seleção em 2007;
· Manutenção das copiadoras sob controle dos CAs;
· Postura clara contra a presença da PM no Campus;



Diretório Central dos Estudantes da UFG
Gestão MobilizAção
2008/2009
“Por uma expansão de qualidade voltada para a comunidade”

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Posse da nova diretoria da ADUFG

O DCE-UFG participou, no último dia 17 de junho na sede da Associação Médica, da posse da nova diretoria da Associação dos Docentes da UFG- ADUFG e reafirmou a necessidade de se unificar a luta dos trabalhadores e estudantes contra as reformas educacionais do Governo Lula, como a lei que tenta transformar os Hospitais das Clínicas em Fundações de Direito Privado, a lei de cerceamento de greve e as medidas que limitam os gastos com servidores públicos.

Segundo um dos Coordenadores do DCE, o estudante de História Paulo Winícius,24, " Só a unidade entre o DCE, ADUFG, ANDES e SINT-UFG, nos fará fortes o bastante pra barrar medidas privatizantes dentro da UFG, como ocorre com o Restaurante Universitário".


quarta-feira, 17 de junho de 2009

Em defesa da liberdade e do progresso do conhecimento na Internet Brasileira

O DCE junto ao Centro Acadêmico de Computação promoveu no dia 10 de Junho um debate pelo Ciclo de Debates realizado na UFG com o título "Em defesa da liberdade e do progresso do conhecimento na Internet Brasileira". O debate foi realizado no auditório do Instituto de Informática e contou com a presença do Prof. Dr. Pedro Antônio Dourado de Rezende atual professor da UNB, Prof. Dr. Hugo Alexandre Dantas do Nascimento atual diretor do CERCOMP da UFG e do vice-coordenador da Associação Goiânia de Software Livre Júnior José dos Santo e foi patrocinado pelo empresa de T.I. Porta 22.

Primeiro foi apresentado o conceito e a importância do Software Livre dentro da sociedade brasileira. Software Livre diz respeito a liberdade de executar, estudar, redistribuir e modificar o software para qualquer fim e por qualquer pessoa. Muitas pessoas não entendem o conceito dessa maneira e simplesmente o confundem com software gratuito.

Depois foi apresentado e discutido o projeto de Lei "Azeredo", também conhecido com o AI-5 Digital, que quer transformar os provedores de acesso em uma espécie de polícia privada. O projeto coloca em risco a privacidade dos internautas e, se aprovado, elevará o já elevado custo de comunicação no Brasil. O Prof. Dr. Hugo Alexandre leu parte do projeto e discutiu o elevado custo que se teria para implantá-lo em apenas uma universidade. O valor ultrapassaria a casa de 1 milhão de reais o que segundo ele torna-se inviável para um país como o Brasil. O Prof. Dr. Pedro Rezende explicou que este projeto é a forma que as grandes corporações de áudio e de cinema, juntamente a polícia mundial, encontraram para barrar o acesso à internet, recuperando o antigo monopólio que existia a pouco tempo atrás.

Ao final do debate foram discutidos outros temas como: a importância TV Digital, modelos de negócio utilizando software livre e processo de migração para o software livre.



Resumo do debate que ocorreu no dia 10 de junho no auditório do INF durante o Ciclo de Debates enviado por Marcelo Giesel, presidente do CA de Ciências da Computação.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Criação do curso de Educação Física à distância

Parecer do conselheiro (CONSUNI) Paulo Winícios contrário à criação do curso de Educação Física à distância:


Apresento parecer contrário à criação do curso de Educação Física à distância por entender que tal modalidade é contrária aos acúmulos do movimento docente e estudantil no que diz respeito à educação enquanto prática crítica e emancipadora. Tais posições estão claras nas resoluções dos recentes congressos da Associação Nacional dos Docentes – ANDES , da União Nacional dos Estudantes – UNE e da Frente Nacional de Luta Contra a Reforma Universitária .

Sem precisar ir tão longe encontro argumentações contrárias a tal modalidade de ensino nas palavras das atual coordenadora da TV UFG, professora Rosana Borges que em publicação da Faculdade de Educação da UFG aponta que o ensino à distância é utilizado para “ preencher a demanda da educação pós-secundária da população adulta, incluindo o ensino superior e toda a formação contínua gerada pelas necessidades do mercado de trabalho … acompanhando as mudanças ocasionadas pela reestruturação produtiva em curso no país...”. Seguindo o raciocínio da professora mestra em educação pela UFG, que deduz de tal modalidade a visão de educação enquanto “ formação de recursos humanos para o mercado “ , encontramos na página 2 do “ Projeto Político-Pedagógico do curso de licenciatura em Educação Física na modalidade de ensino à distância “, no quarto parágrafo da justificativa , uma acentuada defesa do projeto tendo em vista a expansão do ensino médio e a carência de professores para tal quadro , portanto o curso de Educação Física à distância se apresenta como uma solução rápida e barata para suprir o déficit educacional da área.

Agora peço licença aos conselheiros para perguntar, onde fica o caráter social e comunitário da educação? Em qual educação a UFG pretende investir? Onde não haja participação do estudante junto ao grupo? Onde seja solução, o menor investimento em técnicos-administrativos e docentes?

Segundo Maria Luiza Belloni, Educação à Distância se configura como “ um conjunto fragmentado de segmentos específicos de um mercado global de aprendentes-consumidores” o que é corroborado pela professora da UFG, Rosana Borges, que afirma que educação à distância é “ uma modalidade de ensino baseada no controle por regras técnicas em detrimento das normas sociais, com pouco ou nenhum conhecimento das necessidades dos estudantes, guiando-se por orientações diretivas que visam a atingir os objetivos vislumbrados pela eficiência, relegando a segundo plano a interação pessoal “Percebemos no projeto a ênfase na utilização de novas tecnologias, porém apontamos como erro equiparar a ação humana sobre a máquina com a ação recíproca entre sujeitos. Estamos falando de uma aprendizagem fundamentalmente autônoma, que depende da motivação do estudante, motivação esta, difícil de ocorrer quando o mesmo está isolado de outros estudantes, professores e da instituição de ensino pertencente.

A questão que está em jogo é: pensamos o estudante enquanto sujeito passível de produzir conhecimento ou como um mero receptor de conteúdos? Como nos disse Paulo freire “ Ninguém se conscientiza separadamente dos demais”, é claro e evidente que o convívio social é necessário à construção do conhecimento. Enfrentamos aqui o dilema entre formar ou capacitar. Do ponto de vista dos docentes , novamente segundo a professora Rosana há uma “ desqualificação do saber profissional dos educadores e a desvalorização do seu fazer, já que às exigências decorrentes das propostas de mudança, não corresponde retribuição salarial, formativa e trabalhista adequada...” As relações do mundo do trabalho na sociedade capitalista, vem demonstrando que as novas tecnologias avançam tão rapidamente quanto as desigualdades e a exploração por todo mundo.

Portanto finalizo o parecer acompanhando a posição da atual gestão do Centro Acadêmico de Educação Física, contrário à criação do “ curso de licenciatura em Educação Física na modalidade de ensino à distância “, por conceber que a ênfase nas novas tecnologias não substituem a importância do trabalho docente, nem tão pouco as relações : professor-estudante, estudante-estudante e professor-estudante-comunidade.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

A Universidade e a Cultura Popular - Conexões Possíveis e Necessárias

Por Gyannini Jácomo


I – Identificação

Para a UNESCO na sua 25ª Reunião, em Paris, no dia 15 de novembro de 1989, foi assim definida a cultura tradicional e popular:

A cultura tradicional e popular é o conjunto de criações que emanam de uma comunidade cultural fundadas na tradição, expressas por um grupo ou por indivíduos e que reconhecidamente respondem às expectativas da comunidade enquanto expressão de sua identidade cultural e social; as normas e os valores se transmitem oralmente, por imitação ou de outras maneiras. Suas formas compreendem, entre outras, a língua, a literatura, a música, a dança, os jogos, a mitologia, os rituais, os costumes, o artesanato, a arquitetura e outras artes.


É um tema extremamente conturbado este, a cultura popular, pois, para alguns, este tema remete, imediatamente, à idéia de duas culturas. Uma popular e outra elitista.

O processo de formação da burguesia introduziu um dado novo – apresentar de forma escrita as histórias populares, ou seja, aquelas oralmente transmitidas. Até então, o “povo”, não sabia escrever e ler porque era facultado somente aos monarcas e seus correligionários a condição de escrita, mas com a constituição desta nova classe social (burguesia) que por sua natureza e necessidade política “democratiza” a escrita, para buscar junto ao povo a ascensão de poder. A burguesia moderna privatiza o eu, inaugura a propriedade privada, encontra sentido na mercadoria. Agora as “coisas” não são mais do Rei, somente, agora são dos pequenos comerciantes (traficantes de escravos e toda sorte de novos comerciantes). Nesta privatização, privatizou-se também com o tempo e a sofisticação do pensamento capitalista os sentidos, as obras coletivas, privatizaram antes de tudo o próprio homem. Criou-se um novo tipo de escravo. O escravo moderno não é dono de si, é reprodução, é desapropriado de sua capacidade criativa e transformado em máquinas sofisticadas e bem aparelhadas para produzirem mais. O telefone celular é tudo, inclusive celular. É neste cenário que nos encontramos e somos forçados a pensar sobre a tradição da cultura e a própria cultura popular. E é exatamente disto que se trata esta exposição.

Aqui tenho a intenção clara de defender um eixo ideológico: qual o tipo de Universidade devemos construir e qual o parâmetro conceitual esta deve apresentar à sociedade.

Não fosse por uma tradição, aliás, não universitária e antes da própria sociedade ─ e é preciso destacar o quão fora da vida cotidiana a Universidade está ─, as festas juninas, por exemplo, nem aconteceriam dentro da instituição. Se por um lado a festa junina ocorre dentro destes “muros” é por insistência de alunos, mas por outro lado também é preciso destacar que por muitas vezes não se tem a noção histórica destes festejos.

Festa Junina:

Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.

Todos estes elementos culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenas,afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas

A História da Cultura Tradicional se manifesta de várias maneiras, por exemplo, para os trovadores Galego-Portugueses havia um tipo de cantiga que se chamava Cantigas Marinhas ou de Barcarolas, que só se manifestou em Portugal, não tendo nenhum outro registro em nenhuma outra parte do mundo naquele período (séc. XI ou XII), mas aparece aqui no Brasil nas mãos de Dorival Caymmi. Veja, segundo Segismundo Spina o que marca este tipos de cantiga:

... daí o encanto com que muitas vezes as sugestões do mar invadem os estados de alma da donzelinha saudosa – que vai admirar o movimento calmo das ondas, conversar com elas, pedir-lhes notícias de seu namorado, ou ainda esperar por elas as barcas em que partiu o amigo em alguma expedição guerreira. O mar também estava ligado a vida sentimental da donzela, pois a partida do amigo e nem sempre era por via terrestre. ...



É preciso destacar o papel que Spina desenvolve aqui. Nos servimos deste autor para nos narrar uma classificação do que é Cantiga de Barcarolas ou Marinhas.

E vejam a canção de Dorival Caymmi:

O mar quando quebra na praia
É bonito, é bonito
O mar... pescador quando sai
Nunca sabe se volta, nem sabe se fica
Quanta gente perdeu seus maridos seus filhos
Nas ondas do mar
O mar quando quebra na praia
É bonito, é bonito

Pedro vivia da pesca
Saia no barco
Seis horas da tarde
Só vinha na hora do sol raiá
Todos gostavam de Pedro
E mais do que todas
Rosinha de Chica
A mais bonitinha
E mais bem feitinha
De todas as mocinha lá do arraiá

Pedro saiu no seu barco
Seis horas da tarde
Passou toda a noite

Não veio na hora do sol raiá
Deram com o corpo de Pedro
Jogado na praia
Roído de peixe
Sem barco sem nada
Num canto bem longe lá do arraiá

Pobre Rosinha de Chica
Que era bonita
Agora parece
Que endoideceu
Vive na beira da praia
Olhando pras ondas
Andando rondando
Dizendo baixinho

Morreu, morreu, morreu, oh...
O mar quando quebra na praia



Bom, nesse exemplo é possível perceber a raridade dos versos de Dorival, mas é possível perceber a trajetória de um tipo de canção do século XI, também. Como isso se manifesta tão apuradamente, tão perfeito, entre conceito e obra? Penso que aqui existe uma marca profunda do estudo acerca do tradicional nas manifestações artísticas contemporâneas.

O que podemos concordar é que Dorival consegue, de forma espetacular compor um obra em nosso tempo com características semelhantes a aquelas medievais, portanto é possível fazer cultura tradicional e ter sentido nisto, a qualquer tempo.

Mas o que a Universidade tem a ver com isso? Como a Universidade pode e deve atuar junto às estas comunidades que realizam, em tempo, a tradição da cultura? Cultura Tradicional é a mesma coisa de conservador? Estudar a cultura popular e tradicional é realizá-la?

Estas, penso que são as perguntas que devemos aqui começar a fazer-nos. Não tenho a pretensão de responder tais questões, ao contrário, tenho o propósito, imediato, de iniciar as perguntas.


II – Cultura Popular



Mas vamos responder ao menos uma pergunta. Cultura Tradicional é a mesma coisa que Cultura Popular? Não, mesmo que a primeira esteja intrincada na segunda. Dançamos forró, que é uma manifestação popular, porque vem da tradição de se dançar no forrobodó. Mas é necessário diferenciá-las, porque as duas realizações se dão por motivos diferentes. Eric Hobsbawn elabora assim a questão da tradição:

“Por invenção das tradições, entende-se um conjunto de práticas, normalmente reguladas por regras tácitas ou abertamente aceitas. Tais práticas, de natureza ritual ou simbólica, visam inculcar certos valores e normas de comportamento através da repetição, o que implica, automaticamente, uma continuidade em relação ao passado”1,

Enquanto que Cultura Popular se realiza na racionalização do saber popular, da tradição e é a elaboração do direito do fazer cultural e educacional por uma e para uma classe social.

III – Questão de classe

Para entender esta questão da Cultura Popular é necessário antes de tudo se posicionar historicamente. Se for por uma questão de classe que se vê o objeto, portanto deve também se colocar em qual classe você pertence. Não é possível a burguesia produzir cultura popular – a não ser como reificação. A economia capitalista expropria o objeto de arte de sua condição de arte e o coloca como mercadoria, parece-nos que assim deve ser, entretanto a qualidade do objeto e não está no quanto ele custa, ao contrário, está na condição de quanto aquele serve a humanidade ou a sua comunidade. O Funk carioca que era algo da própria comunidade, expresso de maneira a escape daquela condição, torna-se mais uma mercadoria. Então o que serviria para catarse ou como expressão de um descontentamento é reificado a guisa de um objeto de exploração sexual.

Mas há aqueles que querem, no seio do próprio movimento, transformar o expediente da criação popular em mercadoria, discursando que só há esse modo de fazer circular o bem cultural. Mas esquecem-se, esses produtores, que ao defender assim ajudam somente nesta retirada de significados, símbolos do objeto. Fazer circular o bem cultural não é vendê-lo, menos ainda dispor de maneira alienada este bem.

Por isso que estabelecer claramente o propósito da Universidade e qual seu papel é tarefa imediata dos setores progressistas dessa instituição. A Universidade tem a responsabilidade não só de estudar os eventos, mas principalmente intervir socialmente. Nesta condição é que a cultura popular se coloca muito mais a serviço dos setores organizados preocupados com a transformação e ressignificação social do que aqueles setores preocupados com uma universidade otimizada, voltada ao mercado e que constrói no seu seio Empresas Jr. justificadas na idéia de que devemos formar empreendedores para a gestão do capital. A universidade tem como tarefa histórica e por fruto de seu financiamento pensar para a comunidade que dela precisa de seus conhecimentos. E não é qualquer um setor da sociedade, é para aqueles que o capital explora e desapropria não só a condição de vida, como também daqueles que foram retirados o valor de seu trabalho.

A cultura popular juntamente com a educação popular (senão for a mesma coisa) são instrumentos concretos dos trabalhadores para a obtenção dos saberes científicos e de distribuição destes a eles próprios. Os grupos tradicionais e populares devem, assim como já vem ocorrendo, se apropriarem desta produção e transformar em conhecimento popular, organizadamente.

Para nós a certeza é de que para a realização cultural popular, deve-se observar em primeiro lugar que não há venda que justifique o valor da obra e segundo, a obra é popular e, portanto deve ser desta classe social e em terceiro lugar a maneira de estabelecer novas relações é se organizando e fazendo de suas construções, construções coletivas.

HOBSBAWN, Eric; RANGER, Terence. A Invenção das Tradições. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.



Gyannini Jácomo é Acadêmico de Letras da UFG

terça-feira, 9 de junho de 2009

UNE, estranho silêncio

Texto do Jornal O Popular 28 de abril de 2009

Por Armando Acioli


Já foi o tempo em que a União Nacional dos Estudantes, através de suas aguerridas diretorias no âmbito federal e nas diversas unidades estaduais, promovia fortes movimentos em defesa das legítimas causas populares. Sua luta contra a violência e os descalabros de modo geral foi histórica. No decorrer dos governos militares pós-64, quando segmentos radicais do regime de exceção violaram direitos humanos, o estudantado saía às ruas para gritar e protestar contra os desmandos que ocorriam em todo o País.

Quando o então presidente Fernando Collor resvalou para os desvios com o esquema de corrupção montado por PC Farias, a UNE formou um verdadeiro exército e se mobilizou no País pelo impeachment de Collor. O movimento dos caras-pintadas ganhou intensa amplitude, terminando por induzir as diversas classes e instituições a apoiarem o pedido de impeachment de Collor no Congresso Nacional. Os caras-pintadas da União Nacional dos Estudantes se tornaram célebres na luta que resultou no afastamento do ex-governador de Alagoas do Palácio do Planalto.

Estranha e inexplicavelmente, a UNE, de lá para cá, mudou da água para o vinho. Não é mais a UNE de antigamente, que tinha na presidência o combativo goiano Aldo Arantes, que posteriormente exerceu o mandato de deputado federal pelo Partido Comunista do Brasil (PC do B).

Pela evidência dos fatos, a União Nacional dos Estudantes dorme agora o sono do comodismo, sobretudo a partir do governo Lula. Parece que a ex-combatente classe desapareceu do mapa. Hoje, não se fala mais na UNE, comprovando que a grande maioria de seus componentes fugiu à luta e sequer defende seus colegas que batalham por justas reivindicações. Não se tem notícia de qualquer arregimentação da UNE contra a escalada da corrupção em múltiplos setores públicos e privados, abrangendo inclusive os três poderes da República: Executivo, Legislativo e Judiciário.

No caso específico da violência, há pouco, na capital goiana, como vem acontecendo em outros aglomerados urbanos, estudantes que se insurgiram contra o reajuste abusivo das tarifas de transporte coletivo, foram espancados por integrantes da Polícia Militar. Estudantes secundaristas e universitários, ao protestarem contra o dobro do aumento imposto pelos donos das empresas particulares que exploram o transporte coletivo na Região Metropolitana de Goiânia, também defenderam os direitos da multidão usuária dos serviços.

As agressões de policiais militares despreparados foram arbitrárias e o comandante da Polícia Militar, coronel PM Carlos Antônio Elias, não pode permitir atos que ferem a integridade física do cidadão. Eles não são bandidos. A PM não está a serviço dos empresários do transporte de massa e muito menos pode atacar estudantes que, pacificamente, defendem legítimos pleitos. O prefeito Iris Rezende, que já foi político estudantil no Liceu de Goiânia e na então Faculdade de Direito da Rua 20, tem o dever de proibir as majorações escorchantes das tarifas dos coletivos. Também determinar a colocação de maior número de ônibus nas linhas e aprimorar o sistema de locomoção dos usuários na Região Metropolitana de Goiânia. E por que não implantar o metrô de superfície? Até porque se trata do principal meio de transporte de massa e o prefeito mantém parceria com o governo Lula. O citybus é elitista e nada resolve.

Quanto aos recentes e lamentáveis episódios de espancamentos de estudantes em Goiânia, a União Nacional dos Estudantes tem pecado por omissão e ignora os distúrbios nos vários Estados.

Por que a ex-guerreira União Nacional dos Estudantes se mantém calada e não defende seus companheiros vítimas de ações policiais arbitrárias? Enquanto outras instituições chegam a lutar e fazer lobbies por privilégios descabidos e aéticos, a UNE se acovarda e nada faz pela causa dos direitos da própria classe. Mais de 650 mil bacharéis em Direito País afora estão impedidos de exercer a profissão por um exame inconstitucional, absolutista e discriminatório da OAB, enquanto a UNE a tudo assiste passivamente.

Enfim, ao se acomodar no governo da sucessão de escândalos de corrupção, da violência e da insegurança, há um estranho silêncio da UNE.




Recorte do Jornal disponível aqui.

terça-feira, 2 de junho de 2009

CICLO DE DEBATES

O Diretório Central dos Estudantes - UFG, juntamente com vários Centros Acadêmicos, realiza neste primeiro semestre de 2009, entre os dias 01 e 10 de junho, o Ciclo de debates - Estudar, Organizar, Lutar.

Este ciclo tem a natureza de abrir espaços na universidade para debater sobre temas que achamos relevantes não só para a comunidade acadêmica como para a sociedade em geral.

Estão todos convidados a debater conosco!



Acesse aqui a programação.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Carteira de estudante...

Pelo segundo Ano consecutivo o DCE-UFG está confeccionando a carteira de meia entrada.

Nossa carteira tem um custo de 7 reais (treze reais mais barata que a da UNE).
Os documentos necessários são:
- comprovante de matrícula;
- xerox do RG;
- foto 3x4.


Alem do direito de meia-entrada os estudantes estarão financiando as lutas do Movimento Estudantil e de um DCE independente.
A renda das carteirinhas é dividida entre o DCE e o Centro Acadêmico do Aluno que faz a carteirinha.

Interessados procurar:
- Em Goiânia a sede do DCE ( campus II entre o ICB e o IESA), (62) 35211255;
- Em Catalão O estudante Carlos do curso de História, (64) 99640780;
- Em Jataí o estudante Tiago do curso de História (64) 81152849.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Muda o método mas não muda o mérito...

É com esse título que a reportagem de uma grande revista de circulação nacional inicia às discussões a respeito das mudanças propostas pelo Ministério da Educação para a reformulação dos processos seletivos de ingresso nas Universidades, o tão temido vestibular. O que causa estranheza é a forma distorcida que o referido meio de Comunicação trata o tema, ressaltando ao longo de toda reportagem o mérito daqueles que lograram êxito no vestibular e reiterando as potencialidades dessa nova forma de avaliação. De forma sintética, a nova proposta do MEC consiste na unificação do processo seletivo entre todas as Universidades Federais e também às particulares que manifestarem interesse, e em sua elaboração teria como referência o Exame Nacional Do Ensino Médio (ENEM). Por mais que a prova do ENEM, apesar de algumas incoerências, tenha um formato diferenciado, focando seu modelo de avaliação na capacidade de interpretação e resolução de problemas do aluno e não na memorização dos conteúdos , a proposta do Ministério ainda é nefasta, já que reproduz os vícios do vestibular de forma mais aguda.
Porém, além dessa discussão conjectural com relação ao método mais adequado de avaliação para ingresso na Universidade, surge a necessidade de discutir o cerne da questão, ou seja, o atual modelo de organização da Educação, em todos os seus níveis e esferas. A Educação em nosso país, desde a Educação Básica, deixa muito a desejar no quesito formação ao negligenciar os aspectos da criação e reflexão necessários à prática educacional e ao desenvolvimento de sujeitos ativos no processo de transformação social. A nossa Educação vê-se atrelada ao desenvolvimento econômico, notoriamente dirigida pelos interesses dos organismos multilaterais , prezando pela formação de sujeitos aptos a atender as demandas do Mercado de Trabalho e do crescente processo industrial. Além disso, apresenta-se totalmente direcionado à formação de indivíduos mecanizados, prontamente resignados a aceitar o modelo de exploração e de hierarquização impostos pelo modo de produção vigente.
O vestibular é o próprio retrato desse modelo educacional cristalizado, não é um modelo avaliativo e sim, já em sua gênese, excludente. É classificatório e reproduz a ideologia da meritocracia - perfeitamente aceita e até reafirmada pela sociedade – que diz que os classificados, os vencedores são realmente os melhores. Porém, o que uma prova, tal qual o vestibular, deixa de considerar são as possibilidades que foram oferecidas àqueles que disputam uma vaga, como por exemplo: a educação a que foram submetidos, as condições sanitárias e sócio-econômicas, a inserção precoce no mercado de trabalho. Enfim, as condições históricas nas quais se formaram.

Nesse sentido, somos obrigados a reafirmar que tal modelo de avaliação é inadequado e incoerente, mesmo com as adequações propostas pelo MEC e com outras alternativas, recentemente implantadas, como as políticas afirmativas e de inclusão. Tais medidas se caracterizam como paliativas, já que o problema é estrutural e histórico. A Diretoria do DCE é definitivamente contra a proposta devido ao pouco tempo proposto a esta discussão de grande relevância. Nos apresentamos em oposição em razão do caráter chantagioso da proposta que oferece dinheiro somente às universidades que aderirem o projeto do governo; contrários, por mais uma vez o MEC optar por fragmentar o debate sobre o projeto de universidade, querendo discutir estes aspectos somente nas instâncias governamentais e institucionais.
Há de se pensar em possibilidades de investimento na educação pública, em especial na educação básica e fundamental, onde a situação é mais precária, repensando a formação de professores, valorização da profissão, a renovação do currículo, além das questões materiais e de estrutura. No que diz respeito ao ensino superior, vislumbra-se a necessidade de expansão de vagas nas Universidade públicas, supressão de programas tal qual o PROUNI ( que propiciam desvios de verbas públicas para instituições privadas), pensando que é possível promover expansão com qualidade sem perder de vista o tripé: ensino, pesquisa e extensão, bem como da função Social da Universidade.

Assim, prezamos por transformações que tornem acessíveis a entrada na Universidade a todos aqueles que desejarem, pricipalmente àqueles que acreditam no caminho da Educação e do conhecimento como principal forma de desenvolvimento humano e resignificação social.



Texto extraído do Jornal DCE-UFG, Maio 2009

terça-feira, 7 de abril de 2009

Carteira de Estudante do DCE

A Carteira de Estudante já está sendo confeccionada na sede do DCE, entre o departamento de Quimica e o de geografia, no campus II.

Basta levar uma foto 3X4, cópia da carteira de identidade e cópia do comprovante/notificação de matrícula.
O custo é de R$7 e a carteirinha fica pronta na hora.



A confecção das carteirinhas no Campus II irá apenas até o dia 20/04.

segunda-feira, 23 de março de 2009

segunda-feira, 16 de março de 2009

CALOURADA CAJ 2009

Realização:
Direção do Campus Jataí
DCE-UFG

18, 19 e 20 de março de 2009


CONFIRA A PROGRAMAÇÃO:


18 de março

19:00 horas
Salão Nobre da AABB
Abertura da Calourada CAJ 2009
(apresentação da Diretoria do CAJ - informações sobre bolsas)

20:00 horas
Salão Nobre da AABB
Mesa redonda
Crise Econômica e Expansão Universitária
Professor Frank Svensson (UNB), Professor Hugo Leonardo (UFG-Catalão)


19 de março

09:00 horas
Anfiteatro Maior da Unidade Jatobá
Mesa redonda
Agronegócio: Expansão da Cana de açúcar sobre o cerrado goiano - Impactos Sócio-econômicos e ambientais
Professor Helder Paulino (UFG-Jataí), Professor Fabiano Rodrigues (UFG-Jataí), Professor Uelinton Barbosa (UEG-Minaçu), Líder Camponês Zelito Silva (Movimento Terra Livre) e Acadêmica Bruna Venceslau (Graduanda em Geografia-UFG/Centro Acadêmico 29 de Maio)

21:00 horas
Salão Nobre da AABB
Festa
TODAS AS ARTES
Shows:
Marcelo, Bira e Faustinho
Alessandro & Gustavo
ingressos antecipados: R$ 5,00
a venda com comissões de formatura
PANFLETO ANEXO


20 de março

20:40 horas
Pátio da Unidade Riachuelo
Mesa redonda
O papel social da Universidade
Professor Hudson Lustosa(UFG-Goiânia), Professor César Augustus (UEG- Anápolis), Acadêmico Paulo Winícius (DCE-UFG) e Acadêmica Cristiane (UFG-Jataí)



OBS.: Haverá aula normal em todos os dias e horários não contemplados nesta programação, inclusive na quinta (19/03) e sexta (20/03), no primeiro horário do noturno (aula até 20:40 horas)




PARTICIPE!

quinta-feira, 12 de março de 2009

CALOURADA AFIRMATIVA – UFG

Já está acontecendo a Calourada organizada pelo CANBENAS (Coletivo de Estudantes Negras e Negros Beatriz Nascimento) na UFG!

Aqui vai a programação...
Não deixe de conferir!



MESA: O Percurso das Ações Afirmativas na UFG: a caminhada vem de longe..
Dra. Adriane Damascena (Conexões de Saberes), Erikson Matinada (ex-bolsista do Passagem do Meio),
Maria Gorete (CANBENAS), Ms.Waldemir Rosa (ex-bolsista do Passagem do Meio)
Horário: 09:30

Dia 11/03/09 (Quarta)
Local: Auditório do IESA – Campus II

Palestra: Políticas públicas em Educação: o processo de inclusão da população negra brasileira
Debatedora: Denise Botelho (UnB)
Horário: 14h

Dia 12/03/09 (Quinta)
Local: Auditório da Faculdade de Educação – Campus I

Palestra:Perspectivas Acerca das Ações Afirmativas nas Universidades Públicas Brasileiras
Debatedor: Nelson Inocêncio (UnB)
Horário:19h30

Dia 12/03/09 (Quinta)
Local: Auditório da FCHF – Campus II

Palestra: O Aparato Legal das Ações Afirmativas nas Universidades Públicas
Debatedor: Renato Ferreira (UERJ)
Horário: 09h30

Dia 13/03/2009 (Sexta)
Local: Auditório da Faculdade de Educação

Apresentações Artísticas: “... A CASA TAMBÉM É NOSSA!"
Horário: 19h30

Dia 13/03/2009 (Sexta)
Local: Praça Universitária




Maiores informações, mande email para canbenas_go@yahoo.com.br

Notícias do Perro Loco

Informe: Perro Loco cancela mostra de filmes da Calourada
por Imprensa/Perro Loco

Outras sessões serão realizadas durante todo o ano de 2009.


O Coletivo Perro Loco informa que a mostra de filmes do festival que seria apresentada dentro da programação da Calourada Unificada DCE e CAs 2009 da UFG foi cancelada, devido a problemas na reserva de auditórios e salas de projeção. O Perro Loco pede desculpas à comunidade acadêmica e avisa que durante todo o ano diversas mostras e sessões especiais serão realizadas. Fique de olho no site!



Túlio Moreira
Imprensa/Perro Loco

domingo, 8 de março de 2009

Calourada da Artes Cênicas





Não deixe de conferir a programação do CA de seu curso!

sexta-feira, 6 de março de 2009

Show do Nação Zumbi

Já estão à venda os ingressos para o show do Nação Zumbi que vai rolar no dia 14/03, lá no Centro de Eventos da UFG.
O ingresso custa R$20 e estudante paga meia.

Os postos de venda são:
. Sede do DCE no Campus II
. CA's
. Restaurante Gurupi (Mais conhecido como "Pamonharia")
. Bar da Tia, do Tio e do Primo (Praça Universitária)
. KBÇA Bar







Não deixe de comprar o seu!

segunda-feira, 2 de março de 2009

CALOURADA UNIFICADA 2009




Confira a programação:





VALOR DO INGRESSO: R$20 (Estudante paga meia-entrada)


Maiores informações, mande um email para dceufg@gmail.com


Participe!
Vamos construir juntos uma UFG de qualidade voltada para a comunidade!